Filho do apresentador Wagner Montes, Diego Montez, de 22 anos, diz que não tem motivo para querer se desvincular da imagem do pai. Apesar do sobrenome diferente – “desde a época de colégio uso o Montez para assinar meus textos” -, o ator, que está no elenco de ‘Dona Xepa’, diz que tem muito orgulho de ser filho do dono do bordão “escracha!”. Acompanhe o bate-papo com Diego.
Por que você usa o sobrenome Montez em vez de Montes?
É uma coisa de tempo já! Eu escrevo, e desde a época do colégio uso o Montez para assinar meus textos, era meio que um apelido, meu alter ego artístico. E resolvi levar para a carreira. De forma alguma seria para me distanciar do meu pai, sou extremamente orgulhoso dele.
Seu pai grita “escraaacha” em casa?
Ha ha! Acredita que grita? Poucas vezes, mas grita. Ouço uns escrachas do quarto às vezes.
Como é ser filho do Wagner Montes?
É ter a sorte de ter alguém que pode te ensinar o caminho das pedras. Meu pai é meu maior fã, meu companheiro e muito crítico também. Seu carisma e bom humor me inspiram, raríssimas vezes o vi pra baixo ou irritado com alguma coisa.
Ainda existe esse rótulo de filho do Wagner Montes?
Ah, com certeza. E vou levar pra sempre. Temos profissões diferentes, o rótulo não prejudica.
Vocês são parecidos em quê?
O gênio. Somos muito ansiosos e agitados, mas também estourados quando algo não sai como esperávamos.
E as diferenças?
Sou relativamente mais tranquilo. Desligado até. Já ele está sempre no 220v.
Você ia para os estúdios quando era criança?
Sim! Era o melhor passeio do mundo! Acompanhava minha mãe nas novelas.
Quando você decidiu que seria ator?
Bom, na realidade, quem me colocou na escola de interpretação foi minha mãe, quando tinha 8 anos de idade. Mas nessa época fazia mais para agradá-la e me divertir. Me apaixonei definitivamente pela profissão quando comecei a estudar teatro musical, e coincidiu com a minha formação na escola técnica — quando tirei meu DRT (registro de ator).
Você teve, de cara, a aprovação dos seus pais?
Sim, minha mãe sempre achou ótimo. Já meu pai tinha uma questão com a estabilidade financeira, mas hoje em dia ele é o maior apoiador.
Fala um pouco do seu personagem em ‘Dona Xepa’.
O Rick é um adolescente desregrado, que não tem a atenção dos pais e, talvez por isso, se comporta de maneira explosiva e inconsequente. Ele é preconceituoso, prepotente e arrogante, um presente do autor e da direção. Prato-cheio para qualquer ator, não poderia estar mais feliz.
Fontes: O Dia
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